Após uma eliminação nas oitavas de final do torneio de Wuhan, a tenista brasileira Bia Haddad Maia precisará de um desempenho impressionante nas próximas semanas para consolidar seu lugar entre as 10 melhores do mundo. Já confirmada na 10ª posição do ranking mundial na próxima segunda-feira, Bia volta ao top 10 após 16 meses, mas terá que manter o ritmo para finalizar a temporada nesse seleto grupo pela primeira vez.

Bia acumulará 3.096 pontos, mas em novembro perderá 700 pontos relativos ao WTA Elite Trophy, torneio que não será realizado neste ano. Esse cenário aumenta a pressão sobre ela, que terá que compensar essa perda de pontos nos próximos torneios.

Restam dois torneios WTA 500 no calendário de Bia: em Ningbo, na China, na semana que vem, e em Tóquio, no Japão, na semana de 21 de outubro. No ranking anual, Bia deve aparecer na 16ª posição com 2.456 pontos na próxima segunda-feira. Atualmente, a 10ª posição é ocupada pela russa Daria Kasatkina, com 2.878 pontos, deixando Bia com uma diferença de aproximadamente 400 pontos. Para alcançar essa pontuação e manter-se no top 10, a brasileira precisaria, no mínimo, de uma vitória em um dos dois eventos e ainda um bom resultado em outro torneio.

Caso siga o calendário atual sem adicionar novos torneios (existem dois WTA 250 na Ásia na semana de 28 de outubro), a derrota em Wuhan praticamente encerra as chances de Bia de se classificar para o WTA Finals. A oitava colocada, Emma Navarro, está atualmente com 1.100 pontos à frente, uma distância difícil de ser coberta com os eventos restantes.

Assim, as próximas competições serão cruciais para Bia Haddad, que precisa mostrar seu melhor jogo e conseguir resultados sólidos para consolidar sua posição entre as melhores tenistas do mundo até o fim do ano