Com uma atuação sólida e controle das ações, o Palmeiras garantiu uma vitória por 2 a 0 sobre o Bragantino no Estádio do Pacaembu, em partida válida pelo Campeonato Paulista. O Verdão, que manteve a posse de bola em 61,4% do tempo, soube administrar o resultado construído e conteve as investidas do adversário, consolidando sua força no cenário estadual. O apito final sacramentou um jogo marcado por intensidade física e diversas interrupções na segunda etapa, servindo como um teste de resiliência para o elenco que, simultaneamente, volta suas atenções para o desafio mais aguardado da temporada na América do Sul.

Detalhes do confronto estadual

O segundo tempo no Pacaembu foi truncado, exigindo paciência da equipe palestrina. Apesar da vantagem no placar, o Palmeiras buscou ampliar a contagem, criando oportunidades claras. Aos 33 minutos, Miguel Borja desperdiçou uma chance incrível de perna esquerda no meio da área, após assistência de Felipe Pires, que também foi muito acionado pelo lado direito. A reta final da partida viu o técnico palmeirense rodar o elenco, promovendo as entradas de Lucas Lima e Carlos Eduardo nos lugares de Gustavo Scarpa e Dudu, respectivamente. O Bragantino, por sua vez, tentou reagir com finalizações de fora da área de Matheus Peixoto e Adriano Paulista, mas sem sucesso, parando na defesa alviverde ou em chutes bloqueados.

A partida também foi marcada pelo jogo ríspido e paradas médicas. O confronto teve diversos cartões amarelos distribuídos para o time de Bragança, punindo entradas perigosas de jogadores como Junior Goiano, Klauber e Magno. Já pelo lado do Palmeiras, Antônio Carlos também foi advertido. O ritmo foi prejudicado nos minutos finais devido a lesões de atletas do Bragantino, como Alex Alves e Renan Paulino, o que arrastou o jogo até os 49 minutos, quando a arbitragem encerrou o duelo, confirmando o triunfo palmeirense.

O cenário da grande final da Libertadores

Enquanto resolve seus compromissos domésticos, o foco principal se volta para Lima, no Peru. Palmeiras e Flamengo, donos dos elencos mais valiosos do continente, estarão frente a frente no próximo sábado, dia 30, no Estádio Monumental, para decidir a Copa Libertadores de 2025. O Verdão entra em campo com a oportunidade de impor ao Rubro-Negro mais um vice-campeonato, reeditando o desfecho de 2021, enquanto os cariocas buscam vingança no mesmo palco onde celebraram o título de 2019 contra o River Plate. A certeza é que o vencedor se isolará como o primeiro tetracampeão brasileiro da competição, confirmando a hegemonia de ambos, que somarão cinco das sete últimas taças continentais disputadas desde 2019.

A batalha dos bilhões e as prováveis escalações

A decisão coloca à prova não apenas a tática de Abel Ferreira e Filipe Luís, mas também o poderio financeiro das duas agremiações. Segundo dados do site Transfermarkt, o elenco completo do Palmeiras está avaliado em 212,1 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,31 bilhão), superando o do Flamengo, que vale 195,9 milhões de euros (cerca de R$ 1,21 bilhão). Esse abismo financeiro em relação aos demais clubes sul-americanos reflete-se na qualidade individual que estará em campo.

Para a finalíssima, o mistério ainda ronda as escalações, mas as projeções indicam times repletos de estrelas. Pelo lado alviverde, o destaque de valor de mercado é Vitor Roque, avaliado em 20 milhões de euros, que deve comandar o ataque ao lado de nomes como Flaco López e Raphael Veiga. O meio-campo conta com a solidez de Aníbal Moreno e a criatividade de Andreas Pereira, o segundo mais valioso do time. Já a provável escalação rubro-negra traz Samuel Lino como o ativo mais precioso, estimado em 22 milhões de euros, liderando um setor ofensivo que ainda conta com a experiência de Arrascaeta e Bruno Henrique. Na defesa, Léo Ortiz e Léo Pereira formam a barreira que o ataque palmeirense tentará furar. Independentemente de quem entrar em campo, o confronto promete ser um choque de gigantes compatível com o investimento astronômico realizado por ambas as diretorias.